O principal serviço associado a este projecto complementar do site O-MUSAS, numa primeira fase, é a formação em e-learning, idealizando-se para tal a criação da Academia do Museu. Paralelamente à formação o projecto disponibilizará serviços diversos que agirão como complemento à actividade principal da formação, tais como, a construção de uma biblioteca, um repositório de artigos, uma loja on-line com papelaria e livraria, etc., serviços estes que reflectem e se conjugam com o propósito global do projecto na área da formação e educação e demonstram igualmente uma afinidade com a vasta área que é a Museologia, Ciências do Património e da Cultura e Ciências Documentais, núcleo base do projecto formativo. A empresa de formação a implementar será assim designada por Academia do Museu – Instituto de Estudos Interdisciplinares - Ensino e Formação Profissional em Artes e Ciências.
Para o projecto em causa foi idealizada a criação do subdomínio campus.o-musas.org, bem como, a implementação de uma plataforma de aprendizagem Moodle onde decorrerão as aulas on-line.
O site pretende ser uma plataforma aberta e dinâmica onde decorrerão diversas actividades com lugar até para um Fórum Social (espaço de convívio e de troca de experiências).
Inicialmente o projecto funcionará fundamentalmente on-line através de uma plataforma de aprendizagem para e-learning e de uma loja de e-commerce.
A criação de um centro de formação em e-learning tem como principal objectivo oferecer formação de qualidade nas áreas seleccionadas com formadores qualificados e especializados. O catálogo de formação enquadra-se em três eixos fundamentais: artes, letras e ciências. Serão também desenvolvidos outros cursos transversais na área de formação cívica e cidadania.
A área de actuação será vasta e contempla serviços de formação para diversos organismos culturais (Casas do Povo, Associações, Museus, Arquivos, Centros de Documentação, Bibliotecas públicas, universitárias, escolares ou de conservação, comunidades educativas, serviços culturais de autarquias e outras entidades) e para pessoas individuais no sentido de promover o desenvolvimento de competências destes profissionais e respectivas instituições, ou de fomentar novas carreiras e oportunidades de emprego nestas áreas numa lógica de formação inicial ou de reconversão profissional. Além da faceta da promoção pessoal, as acções de formação a realizar estão divididas em diversas tipologias (curso avançado; pós-graduação; cursos de especialização; curso médio; curso complementar; curso-prime; curso-base; curso simples; ensino acompanhado; curso preparatório; curso livre; minicurso; workshops, etc.) designadas especificamente para responder às necessidades do público-alvo. Assim, por exemplo em ensino preparatório estão inseridos cursos de física e matemática, acções que permitirão ajudar estudantes finalistas do secundário a prosseguirem estudos universitários; os cursos-base, cursos complementares e cursos médios podem ser úteis no percurso de estudantes de licenciatura, mestrado e doutoramento, ou, no enriquecimento de formação contínua de profissionais activos, ou ainda, numa óptica de formação qualificada e integração profissional.
Para além da vertente da formação cultural, artística e científica e da inovação do e-learning, o nosso produto formativo identifica-se com cursos académicos (cursos com conteúdos do âmbito do ensino superior) o que faz do nosso produto uma formação de transição entre o ensino secundário e o ensino universitário, não existindo qualquer entidade formadora com este programa de formação sendo que o nosso projecto formativo vem preencher essa lacuna.
Assim, a missão da organização O-MUSAS, e o seu papel no contexto da educação e formação à distância, prossegue o objectivo de ampliar o acesso ao conhecimento, à cultura, às artes, à ciência e à tecnologia, criando oportunidades educativas para mais pessoas, em qualquer lugar do mundo, e proporcionando uma formação intermédia (rápida mas consistente) entre o ensino secundário e a universidade.
De um modo geral o nosso público-alvo é uma população jovem e adulta, activa ou desempregada, estudantes e trabalhadores-estudantes, mas também professores e investigadores, com formação académica ao nível do ensino médio ou superior.
Em termos económicos justifica-se esta intervenção formativa associada ao património cultural dado que os indicadores mais recentes destacam um aumento do turismo cultural como fonte de receitas das regiões sendo esta uma nova aposta de desenvolvimento económico e que necessita necessariamente de ter profissionais habilitados e qualificados.